Sobre
Eis aqui o outro jeito!
Um jeito novo de viver a sua espiritualidade, de se aprofundar na sua sensibilidade e compreender melhor a sua mediunidade. Uma nova maneira de olhar para os seus padrões repetitivos dentro dos seus relacionamentos e de, quem sabe, eliminar alguns dos mecanismos de fuga que você tem usado para se anestesiar e se distanciar da sua essência.
Você só chegou até aqui porque, além da sua curiosidade, há um grande incômodo.
Te incomoda não colocar movimento naquilo que você sabe que precisa ser feito.
Te incomoda não conseguir agir diferente com seus familiares e seus parceiros afetivos.
Te incomoda essa sensação de que você não está fazendo o que deveria estar fazendo e de que, se isso não tá acontecendo, só pode ter algo de errado com você!
Você se sente “longe de casa”, de certa forma. Não consegue se encaixar muito bem e acredita que a espiritualidade não deve ser colocada em caixinhas, porque você já consegue ver a vida com olhos mais expandidos.
Todas essas coisas que eu citei até agora, Serzin, fazem parte da minha história também. Das minhas dificuldades, dos incômodos que senti e das limitações – as que já superei e as que ainda estou em processo de superar.
Eu sempre tive acesso a conteúdos espíritas e espiritualistas desde muito pequena, mas não me considerava uma médium. Cresci na periferia de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, filha de um policial militar e de uma cabeleireira. Desde muito nova, lido com uma força dentro de mim, que por muitas vezes se parecia com uma “raiva do mundo”. Eu simplesmente reagia à vida.
Quando minha mãe teve um derrame (um AVC) e ficou acamada por 16 anos, essa minha raiva triplicou. Eu só tinha 15 anos, minha irmã 12 e minha mãe 34. Me indignei, me revoltei com a vida e até com Deus, por ter permitido que algo tão terrível acontecesse conosco. Eu estava vivendo minha adolescência com tantos pesos e responsabilidades… Enquanto minhas amigas iam pra balada e “começavam a viver”, eu tinha que dar banho, alimentar por sonda, trocar fraldas e pegar no colo um adulto maior que eu.
Entrar para a Polícia Militar aos 18 anos também me colocou em um estado de reatividade ainda maior. Altos níveis de estresse, desentendimentos em casa, sobrecarga pelos cuidados com minha mãe e relacionamentos afetivos cheios de briga, ciúmes, desrespeito, controle excessivo – na maioria das vezes, da minha parte.
O cigarro e a cerveja se tornaram meus terapeutas e minhas válvulas de escape constantes.
Problemas de saúde surgiram, mesmo eu sendo muito nova: labirintite, enxaqueca, sinusite, problemas hormonais, uma cabeça bastante caótica, extremamente tóxica e julgadora.
Foi quando o meu casamento quase acabou (sim, mesmo com toda essa loucura eu consegui me sintonizar com uma pessoa bacana, que me ama verdadeiramente) que eu me fiz esse mesmo questionamento:
“Será que não tem um outro jeito??”
“Tem que ter um outro jeito!!”
O método Humanoterapeuta e todas essas ferramentas maravilhosas que estão aqui foram o que me tiraram daquele caos interno e me ajudaram a refletir isso no externo. Elas foram e são o outro jeito.
Foram elas que me tiraram daquela auto-obsessão constante que repetia o tempo todo dentro da minha cabeça que tinha alguma coisa de errado comigo, que minha vida não valia nada e que não havia motivo pra eu estar aqui.
Que me mostraram uma maneira completamente nova de viver e exercer a minha mediunidade. Sim, descobri e, mais do que isso, aceitei minha mediunidade e espiritualidade.
O cigarro e a cerveja deram lugar aos atendimentos, às terapias, aos workshops, aos cursos que ministro, e meu contentamento passou a vir da manifestação da minha ESSÊNCIA em todas as áreas da minha vida.
Meu papel aqui, Serzin, é ser uma facilitadora no seu processo de reencontro com você mesme. Me sinto honrada e grata por poder exercer esse papel, especialmente quando lembro das Humanoterapeutas que fizeram isso por mim.
Na aplicação desse tratamento e de todas as técnicas que fazem parte dele, vou acessar porções que constituem o Ser que você É.
Você vai muito além dessa carcacinha. Você é um Universo inteiro, lindo e complexo.
Essencial para o Todo (Deus, Criação, Universo, Cosmos) e para todos nós.
Eu sou você por uma outra perspectiva.
E você é uma porção minha se manifestando de maneira diferente.
Me curo, aprendo e expando quando você se cura, aprende e expande.
Me comprometo contigo, Serzin, durante as nossas sessões e ao longo dos seus processos, a trabalhar com verdade e integridade. Sem firula, sem frescura, sem ilusão.
Trabalhar no sutil é essencial para que possamos viver melhor e com contentamento nossa fisicalidade. Usar espiritualidade e trabalho energético para se alienar, na minha visão, é criar mais um mecanismo de fuga e fugir da nossa responsabilidade.
Pois então, sigamos juntes nessa jornada de reencontro com Quem Você Realmente É e na construção, em bases sólidas, de Quem Você Escolhe Ser.
Até daqui a pouco!